Mulheres no topo: Mondelēz Brasil bate meta proposta para 2024 e alcança 50,02% de mulheres em cargos de liderança.

Desafio agora é aumentar a igualdade em cargos que ainda não possuem equidade, além de trabalhar a interseccionalidade, com foco em mulheres pretas e pardas, PCDs e LGBTQIA+

A Mondelēz International, dona de marcas icônicas como Lacta, Trident, Halls, Club Social, Bis, Oreo e Tang, acaba de cumprir, no Brasil, com a meta de mulheres em cargos de liderança. No ano passado, a companhia anunciou o compromisso de alcançar 50% dos cargos de liderança, a partir de gerência, ocupados por mulheres até 2024. Na ocasião, a líder de snacks contava com 45% e em apenas um ano excedeu a marca, alcançando 50,2%. A companhia também é signatária da ONU Mulheres e trabalha em conjunto com a instituição na promoção da igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres.
 

Para ampliar esse quadro no prazo estipulado, foi necessário fortalecer as políticas internas voltadas ao público feminino. Assim, a companhia intensificou iniciativas como o acolhimento, benefícios para amparar colegas mães, plano de sucessão de liderança, mentoria feminina, equidade salarial, licença maternidade estendida, entre outras. Já, para atrair novos talentos, a Mondelēz Brasil optou por promover amplamente a diversidade e a inclusão, por meio de seus processos seletivos, como, por exemplo, 80% das vagas do Programa de Estágio para 2022 foram exclusivas para diversidade, além do primeiro programa de trainee da companhia, também voltado para os grupos de afinidades.
 

De acordo com um teste do Censo 2022, realizado pelo IBGE e divulgado em março deste ano, as mulheres compõem 51,7% da população brasileira, entretanto, esse número pouco se reflete no mercado de trabalho, onde grande parte dos cargos do alto escalão ainda seguem sendo ocupados por pessoas do gênero masculino. É o que mostra o estudo “Análise da Participação das Mulheres em Conselhos e Diretorias das Empresas de Capital Aberto”, divulgado em abril, onde dos 5.424 profissionais analisados, apenas 14,3% são mulheres.
 

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) também aponta que a participação das mulheres na liderança de empresas de capital aberto ainda fica muito abaixo do esperado. Entre as 337 empresas analisadas, 21,1% delas não contam com nenhuma mulher em seus conselhos ou diretorias.
 

“Analisando esses dados, estamos orgulhosos por sermos exemplo. Há pouco mais de um ano, traçamos a meta para termos 50% de mulheres em cargos de liderança até 2024. Colocamos todos os nossos esforços nessa missão, e hoje, anunciamos que excedemos essa meta bem antes do prazo estipulado. Somos 50,02% de mulheres líderes em cargos de gerência, diretoria e vice-presidência. Agora, como continuidade, queremos não só reter esses talentos como também garantir que a equidade esteja refletida também nas áreas de manufatura, vendas e engenharia”, diz Betina Corbellini, vice-presidente de Recursos Humanos da Mondelēz Brasil.

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